A ABBA foi fundada em 1997 e em 20 anos organizou sete (7) Seminários Brasileiros da Batata (SBB) e seis (6) Encontros Nacionais da Batata (ENB). As diferenças entre os eventos estão relacionadas a dois itens – abrangência e objetivos. O SBB tem como objetivo a realização de palestras sobre os temas atuais relacionados à produção de batata no Brasil, enquanto o ENB visa à exposição de produtos e tecnologias relativas à cadeia da batata.
A média de público nos seminários anteriores foi de 400 pessoas e nos encontros foi de 900 pessoas – normalmente estudantes, pesquisadores, produtores, representantes de empresas de variedades, agroquímicos, fertilizantes, embalagens, máquinas, irrigação, bancos, comerciantes e visitas oriundas de cinco a dez países.
No ENB 2001 o público foi de 1400 pessoas e no ENB 2012 (junto com o congresso da ALAP – Associação Latino Americana de la Papa) foi de 1000 pessoas, com destaque para a participação de representantes de 25 países.
Este ano, apesar da presença de 41 empresas e 9 instituições, o número total de participantes foi de apenas 645 pessoas. Por que será que diminuiu tanto? Será que foi porque não teve palestras ou devido à cobrança de ingresso? Será que foram os preços horríveis da batata em 2017? Será que faltou divulgação ou convite? Será que o local do evento foi ruim? Por que havia poucos pesquisadores e estudantes? Por que produtores de regiões bem próximas não compareceram? Por que representantes de países vizinhos não vieram?
A ABBA recebeu elogios, mas também reclamações de vários patrocinadores. Após conversar com várias pessoas ficou evidente que a situação atual do Brasil é a principal razão da falta de público. Em dois eventos anteriores incluímos palestras e fomos criticados por esvaziar os stands, assim como tivemos excelentes palestrantes sendo assistido por menos de 10 pessoas. Situações similares estão ocorrendo nos principais congressos científicos relacionados à agronomia, cuja participação reduziu de mais de 2000 para menos de 1000 pessoas. Em compensação, recentemente 1500 candidatos compareceram para participar de seleção de 10 merendeiras para trabalhar em escolas municipais de uma cidade do interior de São Paulo.
A participação reduzida de pesquisadores está diretamente relacionada à dois fatores: a falta de recursos econômicos para custear despesas de transportes, hospedagem e alimentação, e a redução do número de profissionais que atuam nas pesquisas relacionadas à batata. A situação tende a piorar – simultaneamente a aposentadoria de importantes pesquisadores, não está havendo novas contratações e os problemas que afetam a maioria dos segmentos da cadeia da batata estão aumentando.
O número de 41 expositores foi similar à média dos eventos anteriores, porém de uma forma geral com poucas novidades. Nesta edição houve a participação inédita de várias empresas (sinal de busca de novos mercados) e a ausência de representantes de importantes segmentos – fertilizantes, irrigação, bancos e tratores.
Os eventos, sem exceção, relacionados às cadeias produtivas destinadas ao abastecimento do mercado interno estão nitidamente decadentes, com menos expositores e público. Esta realidade é consequência do “desgoverno” (falta de conhecimento da importância social e econômica, de interesses paralelos, da política de “moeda de troca” etc.) que “fulmina” produtores, pesquisadores, empresas nacionais, trabalhadores rurais e principalmente a população brasileira. As importações desnecessárias geram milhões de desemprego e evasão de bilhões de reais.
A principal causadora das “desgraças” atuais no Brasil e no mundo é indiscutivelmente a globalização, que em pouco mais de 30 anos provocou a concentração absurda de riquezas e a exclusão social de bilhões de habitantes.
Até quando a globalização continuará conduzindo o mundo? Apesar de irreversível, felizmente já é possível perceber que o “sistema” está decadente e por isso temos que continuar organizando SBB e ENB. Jogar a toalha… Jamais!
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