ABSTRACT: Evaluation of alternatives for the cleaning step on a packing- line of fresh market potato.
The present work has the main goal of evaluating alternatives for taking out aggregated soil from potatoes tubers, not using water or applying that in a minimal amount. Therefore, the following tests were done: Experiment 1: Tuber cleaning on a vibration table; Experiment 2: Potatos submitted to brushing using coconut fi ber, no washing; Experiment 3: Potato tuber washing using spray system and being brushed with coconut fi bers. After processing, the potato tubers were stored for eight days at 24°C, being evaluated for weight loss and physical damage incidence. Brushing showed to be very important potato cleaning efficiency, providing water consumption reduction. Keywords: Solanum tuberosum; cleaning, effi ciency, water.
Introdução
De acordo com Finger et al. (1999), a lavagem pode acentuar os defeitos do produto, torná-los mais susceptíveis à deterioração e aumentar a porcentagem de descarte. A quantidade da água residual derivadas deste processo também é agravante por ser, na maioria das vezes, despejada em mananciais e córregos sem nenhum tipo de tratamento.
Com o objetivo de avaliar a possibilidade de redução do consumo de água na etapa de limpeza do tubérculo, neste trabalho foram avaliados três métodos de remoção de solo agregado ao tubérculo, obtendo a efi ciência de limpeza, a infl uência destes métodos na incidência de danos causados ao produto no processo e da perda de massa.
Material e métodos
Foram utilizados tubérculos destinados aoconsumo do cultivar Ãgata, colhidos de um plantio comercial localizado em Itapetininga/SP, e transportados diretamente após a colheita em sacos de juta para o laboratório da Faculdade de Eng. Agrícola da UNICAMP. Os tubérculos foram selecionados visando uniformidade de tamanho e ausência de defeitos visíveis. Para cada tratamento utilizou-se 45 tubérculos numerados e com comprimento longitudinal maior que 70 mm. Os tratamentos utilizados para a avaliação são descritos a seguir.
Tratamento 1: Limpeza dos tubérculos em mesa vibratória – Os tubérculos foram colocados manualmente em caixa plástica vazada, de 36 x 54 x 29 cm, imobilizada sobre a mesa vibratória. Aplicou-se frequência de 25 Hz e amplitude de 1 mm, por período de 60 segundos. Utilizou-se alguns tubérculos no fundo da caixa plástica para efeito de preenchimento de volume.
Tratamento 2: Limpeza dos tubérculos por meio de escovação com cerdas de fi bra de coco – Os tubérculos foram colocados manualmente no protótipo de benefi ciamento de frutas e hortaliças composto por dois módulos com total de oito escovas em rotação de 100 RPM, onde foram escovados em grupos de 15 unidades, por 60 segundos.
Tratamento 3: Limpeza dos tubérculos por meio de escovação com cerdas de fi bra de coco associado à aspersão de água – Utilizou-se o mesmo tratamento descrito para o tratamento 2, utilizando-se em associação com as escovas, bico aspersor com vazão de 0,8 l/min. Os tubérculos passaram por período de secagem de uma hora para prosseguir a análise.
Para todos os tratamentos, depois de submetidos aos testes de limpeza, os tubérculos foram pesados e submetidos à avaliação de danos, lavados manualmente passando por um período de secagem de 1uma hora e pesados novamente. O restante dos tubérculos foram colocados em bandejas plásticas para acondicionamento na câmara fria a 24°C e 82% de umidade.
A cada 48 horas, por oito dias, as batatas foram pesadas. Após oito dias armazenados, os 35 tubérculos passaram pela avaliação da qualidade.
Avaliação da qualidade
Perda de Massa Fresca: Tubérculos foram pesados, com balança semianalítica a cada três dias e a porcentagem de perda de massa P(%), foi calculada pela Equação 2.
Danos Físicos: Criou-se uma escala de danos numerados de 1, 3 e 5 sendo: 1 – correspondente ao produto aceitável para consumo; 3 – produto a regular; 5 – produto não aceitável para consumo. Cada tubérculo foi classificado de acordo com a escala criada, a seguir obteve-se a média para cada tratamento.
Avaliação da Eficiência de remoção
A eficiência E (%) foi mensurada através da Equação 3, onde: E (%) – eficiência; TR – Solo residual retirado do tubérculo; TI – Solo residual inicialmente agregado:
O solo residual inicialmente agregado foi calculado pela equação 4:
Onde: PI – Peso após Limpeza; Pf – Peso após secagem;
Resultados e discussão
Perda de Massa Fresca: A porcentagem de perda de massa fresca é apresentada grafi camente na Figura 1.
Verificou-se que as perdas de massa nos experimentos acompanham suas respectivas testemunhas, sem grandes discrepâncias, podendo considerar-se um forte indicativo de qualidade do produto fi nal.
Os tubérculos referente ao Tratamento 3 e às testemunhas apresentaram maior perda de massa, pois são provenientes de períodos diferentes dos tubérculos utilizados nos tratamentos 1 e 2. Linearizando as curvas da Figura 1, obteve-se os coefi cientes angulares, e fazendo-se a média e o desvio padrão, obteve-se 1,76 +- 0,010, indicando que a taxa perda de massa foi equivalente, embora os lotes tenham sido diferentes.
Avaliação de Danos Físicos: Classificando os tubérculos de acordo com a escala descrita na metodologia. A avaliação foi dividida em qualidade inicial e fi nal (após benefi ciamento e após armazenamento em câmara fria, respectivamente), conforme apresentado nas Figuras 3 e 4: Observa-se nas Figuras 3 e 4 que a qualidade dos tubérculos provenientes do Tratamento 1 ( vibração) obteve destaque em relação aos Tratamentos 2 (escovação) e 3 (escovação e lavagem). Esta diferença pode ser explicada por apresentar menor abrasão no processo de vibração quando comparado à escovação. A inserção de água no sistema, na rotação utilizada, não foi fator determinante para ocorrência de danos.
Avaliação da Eficiência de remoção: Tubérculos provenientes do Tratamento 3 (escovação e lavagem) apresentaram maior efi ciência de limpeza. A baixa efi ciência do Tratamento 1, pode ser explicada pela baixa frequência de operação da mesa vibratória utilizada, sendo que maio
Referências Bibliográficas
BEER, FP; JOHNSTON, ER. 1995. Resistência dos Materiais. São Paulo: Makron Books. 1255p.
FINGER, FL; FONTES, PCR. 1999. Manejo Pós-Colheita da Batata; Informe Agrário 20: 105-111.
Thaïs Dias Martins1 & José Otavio M. Menten21 Engº. Agr° M. Sc., Doutoranda em Fitopatologia, ESALQ/USP – martins@esalq.usp.br.2 Engº. Agr° Prof. Associado da ESALQ/USP – jomenten@esalq.usp.br – 19 3429.4267 / R-216 Em 1920 iniciou-se...
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