O primeiro museu dedicado exclusivamente à batata frita abre suas portas nesta quinta-feira na cidade medieval flamenga de Bruges, a 96 quilômetros ao nordeste de Bruxelas. "Junto com o chocolate, a batata frita é certamente o produto que melhor caracteriza o estilo de vida belga", afirmam os fundadores do museu, Eddy Van Belle e o filho Cédric. Por isso, justificam, "não era apenas normal, como indispensável, que o primeiro museu da batata frita do mundo fosse aberto na Bélgica", país que reivindica a criação de um dos pratos mais populares do mundo. Instalado no mais antigo edifício de Bruges, do século 14, o Frietmuseum (Museu da Frita, em flamengo) pretende explicar essa afirmação "de forma didática", segundo seus fundadores. As peças expostas contam a história da batata desde sua origem, no Peru, até a chegada à Europa pelas mãos dos conquistadores espanhóis e a popularização por todo o mundo, depois que soldados americanos e britânicos que lutavam na Primeira Guerra Mundial provaram o tubérculo frito vendido nos portos belgas. Eles seriam os responsáveis pelo nome como o prato ficou conhecido em inglês - french fries, fritas francesas, em alusão ao idioma falado pelos belgas (ao lado do flamengo, derivado do holandês). O museu mostra a presença do prato na produção literária e artística belga, e apresenta objetos representativos do culto à batata frita na Bélgica. Entre eles, estão grandes esculturas que tradicionalmente decoram os frietkot, quiosques dedicados ao produto, presentes em cada praça do país. A coleção também inclui equipamentos utilizados na produção da batata frita ao longo da história, além de 400 objetos antigos, entre eles uma coleção de cerâmicas incas do período pré-colombiano representando as diferentes variedades de batatas. Os visitantes poderão aprender detalhes sobre a colheita das batatas e o método de preparação que, segundo os organizadores do museu, garantem uma boa batata frita. E, se quiserem, provar pratos típicos belgas que contam com o tubérculo como acompanhamento.
Autor: Bol Notícias
http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2008/05/01/ult4909u3526.jhtmSomente a organização e a união dos bataticultores serão capazes de reverter a dura realidade que enfrenta a cadeia produtiva da cultura no Brasil LER MATÉRIA NA ÍNTEGRA
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