Pedro Hayashi / Valter A. Ceccarello Hilário Miranda jarril@uol.com.br (Pedro Hayashi) fone: (19) 3641 6201 (Pedro Hayashi)
Se observarmos a evolução dos sistemas de pulverização de batata ao longo dos anos, vemos desde um simples equipamento costal, passando por barras e mangueiras, onde o aplicador arrasta esta barra pela lavoura, equipamentos tratorizados, com grande capacidade de calda, e auto motriz orientados por sinais de satélite (GPS).
Com o aumento das áreas de batata a opção seria pulverizadores grandes, com preferência com capacidade de 2000 litros, desde que a topografia permita.
Fato comum a todos estes equipamentos citados, são os rastros deixam nos campos. Nas áreas de pivô, normalmente o bataticultor não deixa carreadores para estes equipamentos, então o dano mecânico da parte aérea é uma constante. Todo produtor sabe que nestes carreadores há sempre uma produtividade menor, primeiro devido a destruição das ramas, em segundo um ataque muito intenso por Erwinia,. também a formação de torrões agrava em muito a qualidade de tubérculos durante a colheita.
Com estes problemas surge uma pergunta: Por que não usar pulverização aérea?
A partir começamos a pesquisar sobre o assunto.
Pulverização aérea
Havia uma proposta para um ensaio usando pulverização aérea da empresa de Casa Branca a Agrosol. Depois de saber que na Holanda boa parte dos bataticultores usam pulverização aérea, tentamos obter um respaldo de alguma empresa fabricante de fungicidas para batata, mas infelizmente não encontramos apoio. Diziam que o volume de calda (30 litros/ha) aplicado era muito baixo, e não assumiriam riscos. Mas com a coragem de alguns produtores e da Agrossol, Alguns campos foram instalados na região de Vargem Grande do Sul. Em principio usando os mesmos produtos usados na pulverização de equipamentos terrestres. Sem duvida foi um grande sucesso, pois todos que usaram esta tecnologia não mais abandonaram, ao contrario, aumentaram as áreas.
Grande parte deste sucesso é o excelente controle da Erwinia que reduz a produtividade e a qualidade das batatas, a rapidez (4 hectares por minuto), cobrindo grandes áreas em pouco tempo A aplicação aérea propicia uma excelente cobertura, podendo ser usada deste o herbicida préemergente até a dessecação das ramas, e o uso de todos fungicidas e inseticidas durante o ciclo da batata.
Também como em todas formas de controle fitossanitário alguns pontos devem ser levados em consideração: Monitoramento da lavoura, dose recomendada p elo fabricante, alternar ao máximo os ingredientes ativo, o produto deve ter registro para a cultura,respeitar o período de carência, monitorar temperatura e umidade relativa no momento de aplicação, usar equipamento adequado na aeronave, com perfeita regulagem, e piloto com treinamento e experiência com equipamentos DGPS.
Avaliação das três últimas safras na região de Vargem Grande do Sul, em áreas tratadas pela Agrossol, houve um ganho médio de 60 sacas (3000 kg) por hectare comparadas com as tratadas com trator. Ainda com vantagens ambientais, pois a aplicação é feita por técnicos experientes, e toda aplicação é planejada previamente para que não haja dano algum ao meio ambiente. Com o uso do DGPS, eliminamos o risco do trabalhador rural se expor aos produtos aplicados, pois não é necessário o uso de bandeiras para a orientação do piloto durante o vôo.
Para que seja viável o custo da pulverização limitamos como distancia máxima entre o campo de pouso com a lavoura de 12 km.
É necessário, lembrar que o agricultor procure empresas devidamente equipadas com profissionais devidamente regulamentados, para que não sofram surpresas desagradáveis no decorrer dos serviços.
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