INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÃRIAS
Graduação e Mestrado em Agronomia
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O curso de Agronomia do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia (ICIAGAgronomia- UFU) foi criado em 1986 e reconhecido pelo MEC em 1991, quando se formou a primeira turma de engenheiros agrônomos. Hoje com 20 anos de existência já se formaram 31 turmas com um total de mais de 800 agrônomos atuando nas diversas regiões do Brasil.
Desde a sua fundação, o curso de Agronomia da UFU prezou pela qualidade pois, já naquela época, todo professor que pretendesse entrar no curso tinha de ter pelo menos o mestrado. Hoje o ICIAG conta com 26 docentes sendo 24 doutores (três com pós-doutorado) e dois mestres. Possui em seu quadro de funcionários 25 técnicos administrativos, incluindo dois técnicos de nível superior, laboratoristas e secretárias. Apesar de seu pequeno quadro de docentes, a Agronomia-UFU vem, ao longo destes 20 anos, buscando reforçar com competência a sinergia entre o ensino, a pesquisa e a extensão. O ensino tem se mostrado de qualidade e uma prova disso são os exames nacionais de avaliação do ensino superior. No primeiro deles, o PROVÃO, iniciado em 2000, os alunos da Agronomia UFU obtiveram o conceito máximo (Conceito A) em todas as suas edições (2000, 2001, 2002 e 2003). No ano de 2004, quando passou a se chamar ENADE, os alunos também tiraram nota máxima: nota 5. A obtenção destes conceitos em todas as provas só foi obtida por mais três outros cursos de Agronomia no Brasil, em mais de 100 existentes.
A pesquisa sempre foi desenvolvida no ICIAG-UFU desde do início do curso de Agronomia, pois já na primeira turma os alunos tiveram de desenvolver, sob a orientação de um professor, um trabalho de pesquisa (monografia) e defendê-lo perante a uma banca examinadora. Duas monografias foram premiadas com o Prêmio Jovem Cientista do CNPq e duas outras ganharam prêmios de destaque no Estado de Minas Gerais. Este tipo de trabalho dá ao egresso uma experiência inicial em pesquisa. Ao longo destes 20 anos, muitos ex-alunos cursaram mestrado e doutorado nas mais renomadas universidades do Brasil e alguns no exterior.
Em termos de pesquisa, o ICIAG-UFU deu um grande passo em sua trajetória quando, em 2000, iniciou seu Mestrado em Agronomia com 3 áreas de concentração (Fitopalogia, Fitotecnia, e Solos). Hoje já são 89 mestres formados. O Mestrado também prima pela qualidade e, já na sua segunda avaliação, recebeu numa escala de 1 a 5, Conceito 4 da CAPES (Órgão do MEC que regulamenta os cursos de pós-graduação no país), com isto, o projeto de Doutorado está sendo elaborado e será submetido à CAPES neste ano e, se aprovado, iniciará em 2007.
Os docentes, técnico administrativos e discentes do ICIAG participam ativamente na sociedade seja pela organização de eventos científicos, extensão, prestação de serviços através de seus laboratórios que, além de servirem para aulas práticas, servem à comunidade com análises de solo, foliar, de fertilizantes e corretivos, sementes, clínica fitopatológica e nematologia. Todos credenciados nos órgãos competentes para emissão de laudos técnicos. Possui ainda áreas nas fazendas experimentais e no Campus Umuarama onde são desenvolvidas pesquisas e produção como os setores de frutas, hortaliças e café. Toda a produção é revertida para a própria Universidade.
Seja no ensino, na pesquisa ou na extensão, as atividades do ICIAG-UFU tem contribuído para o crescimento e desenvolvimento da agricultura nacional e significativamente para a região dos cerrados.
Com relação especificamente à batata, no ICIAG-UFU, a cultura da batata é abordada dentro da Olericultura oferecida no 8º período do curso de graduação e anualmente para o mestrado, e normalmente das 75 horas aulas das disciplinas, pelo menos 15 horas são dedicadas à batata. O primeiro professor desta disciplina foi o prof. Dr. Fernando Antônio dos Reis Filgueira, autor do Manual de Olericultura e também do livro Solanáceas, entre outros. Nestas obras o prof. Filgueira reserva grande parte à cultura da batata, principalmente no livro Solanáceas. Ele é um confesso apaixonado pela bataticultura e, em suas aulas, sempre enfatizou a importância desta cultura.
Após a aposentadoria do prof. Filgueira em 1997, a disciplina ficou a cargo do prof. Tadeu Graciolli Guimarães o qual também dava grande ênfase à cultura, tendo inclusive orientado um trabalho de monografia com batata. O prof. Tadeu ficou até 1999 na UFU e a partir deste ano assumiu a disciplina de Olericultura o atual professor, José Magno Queiroz Luz (que foi aluno do prof. Filgueira), o qual tem, ultimamente, desenvolvido a maioria de seus projetos com batata, sendo, inclusive, um dos autores do livro A Batata e Seus Benefícios Nutricionais, editado conjuntamente pela ABBA e Editora da UFU. O prof. Magno, junto com o prof. Fernando Juliatti, estiveram junto à comissão organizadora do Encontro Nacional da Batata realizado em Uberlândia em 2001 em parceria com a ABBA e, a partir desse encontro, os laços entre o ICIAG-Agronomia-UFU e Associação se estreitaram tendo como resultados o desenvolvimento de projetos de pesquisa com incentivo da ABBA e a participação pioneira da Associação todo semestre dentro da disciplina de Olericultura onde é desenvolvido uma dinâmica com batata que é uma forma diferente de passar o conhecimento sobre a cadeia da cultura. O prof. Magno passou a ser um colaborador da ABBA e tem participado de todos os eventos promovidos pela Associação, incentivando a participação dos estudantes e, inclusive, foi membro do grupo que fez uma viagem técnica á França e Holanda em 2005, promovida pela ABBA.
Outros professores do ICIAG-UFU desenvolveram trabalhos com batata dentro de suas especialidades, podendo citar como exemplos a profª. Maria Amélia dos Santos, com controle de nematóides, e o professor Fernando Juliatti com doenças na cultura.
Atualmente no ICIAG-Agronomia- UFU estão em desenvolvimento três projetos de pesquisa envolvendo Batata, incentivados pela ABBA e coordenados pelo prof. Magno, sendo em fase final de elaboração um CDRom com uma mídia acompanhado de um texto em Word de todas as etapas da produção de batata consumo e semente, desde a importância econômica nutricional e social até a colheita e classificação. Outro projeto em andamento é o uso de Silício no solo com o objetivo de verificar a influência deste nutriente na incidência de doenças e na produtividade da batata. Este projeto conta com as participações dos profs. Gaspar Korndorfer, que é um especialista do uso do Silício na Agricultura, e Fernando Juliatti (Fitopatologista). O terceiro projeto em andamento trata do uso de produtos organominerais na cultura da batata, que conta com a participação de nove empresas que comercializam estes produtos.
A atual parceria do ICIAG-Agronomia- UFU com a ABBA pode ser ainda maior e os primeiros passos estão sendo dados neste sentido com o incentivo de que estudantes que tenham interesse pela cadeia da batata e façam estágios de férias em empresas produtoras de batata da Associação. Por enquanto, só é possível esta modalidade de estágio, mas está em andamento uma reforma curricular do curso que determinará que, no último semestre, o estudante faça um estágio ao longo do mesmo e, com certeza, quando estiver implantado, os associados da ABBA serão potenciais empresas que receberão estagiários. A realização de projetos de pesquisa de interesse da ABBA continuará sendo um dos pontos que devem aumentar a parceria com a Agronomia- UFU, inclusive está previsto o desenvolvimento da primeira dissertação de mestrado envolvendo batata sob a orientação do prof. Magno e coorientação da profª. Regina Quintão Lana, da área de fertilidade do solo. O tema será adubação em batata e os experimentos provavelmente serão desenvolvidos em uma empresa filiada a ABBA. Outro projeto de pesquisa previsto e que está em fase de planejamento é o estudo de um mecanismo de detecção do período útil para o transporte de batata sem que a mesma perca sua qualidade.
Engº Agrº João Batista VivarelliSecretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São PauloDiretor técnico de Divisão do Escritório de Desenv. Rural de S. João da Boa VistaR. Teófilo de Andrade, 1060 – São...
Pedro Hayashi jarril@uol.com.br Mesmo para pessoas que se relacionam diretamente com as batatas ficam surpresas em saber da sua origem. Muitos pensam que a origem da batata é a Europa, talvez pelo nome de batata inglesa. Como todos sabem...
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