Bataticultura – Fitossanidade “Proteger é preciso”

Ademir Santini Bayer S/A- Proteção das Plantas Desenvolvimento de Produto e Mercado e- mail: ademir.santini.as@bayer.com.br


Há cerca de três décadas, o cultivo da batata figura como um dos mais significativos em território nacional. A proteína de ótima qualidade e o fator biológico alto, faz da cultura uma eficaz alternativa alimentar frente ao crescente aumento da população mundial.
Nos países onde é utilizada como alimento básico, não se conhecem deficiências nutricionais, como nos Estados Unidos, onde o consumo per capita da batata é superior aos dos cereais, das frutas e outras hortaliças. No Brasil e na maioria dos países produtores, a cultura tem sido formada via batata – semente. Boas propriedades físicas do terreno, em altitude superior a 800m, possibilitam o plantio do tubérculo em qualquer época do ano. A boa qualidade da batata- semente, em termos fisiológicos e fitossanitários, é fundamental para o sucesso da cultura. Por este motivo, sua produção deve considerar atentamente os dispositivos regulamentares da certificação, além da ocorrência de doenças e pragas. A aplicação de novas técnicas de combate a doenças e pragas no sulco de plantio, aliada a uma agricultura moderna e sustentável, tem assegurado a manutenção do potencial produtivo da cultura e da sua qualidade, dentro das exigências do mercado.


Nesse segmento, três defensivos podem gerar tal sanidade na bataticultura. O aumento no número de geração de sementes e o alto retorno econômico são outros dois fatores consideráveis. O principio ativo Pencycuron controla de forma eficaz a rizoctoniose, enfermidade que interfere sensivelmente na produção da batata-semente e batata consumo.A doença é mais acentuada após a semeadura, quando o fungo chega a matar o broto. Para combater as viroses transmitidas por insetos vetores (pulgões), o uso correto do Imidacloprid proporciona bons resultados na obtenção de batata-semente isenta do vírus, pronta para a semeadura livre. Finalmente, o princípio ativo clorpirifós é recomendado para evitar os danos causados pela larva da vaquinha (Diabrotica speciosa), que ocasiona tubérculos alfinetados. Os excelentes resultados de campo, nas mais diversas regiões produtoras do Brasil, revelam que o uso seguro e correto dessa tecnologia, onde todos os procedimentos técnicos foram cuidadosamente respeitados e observados, além de gerar mais tempo disponível, segurança e tranquilidade ao agricultor sua produção, oferece proteção ao homem a ao meio ambiente.

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