Erratas

Seção Irrigação
Na 11ª edição da revista Batata Show (abril/ 2005), seção Irrigação pág 15, deixamos de publicar parte significativa do texto, na matéria IRRIGAR BEM, de Waldir A. Marouelli, Pesquisador da Embrapa Hortaliças – waldir@cnph.embrapa.br – o que prejudicou parcialmente o seu entendimento. A parte não publicada apresentamos a seguir em vermelho. Manejo da Irrigação As irrigações da batateira são realizadas, via de regra, de forma empírica, apenas com base no senso prático. Mesmo sendo as irrigações realizadas, geralmente, em excesso, as plantas são muitas vezes submetidas a condições de défice hídrico. É também comum se observar sistemas de irrigação com baixa uniformidade de distribuição de água sendo utilizados, resultados de dimensionamento e/ ou manutenção inadequada do sistema. Assim, é possível aumentar a produtividade em até 20% e reduzir a lâmina total de água aplicada em até 30%, por meio do controle eficiente da irrigação. Vários são os métodos para o manejo da irrigação. Os que permitem um melhor controle da irrigação são aqueles realizados em tempo real, tilizando sensores para a medição do status da água no solo e/ou estimativa da evapotranspiração. O custo, a recisão e a simplicidade da operacionalização dependem do nível de sofisticação do método utilizado. Descrição detalhada sobre estes métodos pode ser obtida no livro “Manejo da irrigação em hortaliças”, publicado pela Embrapa Hortaliças.


Métodos com Base em Medidas do Status de Ãgua no Solo Na prática, a avaliação do status de água no solo tem sido realizada predominantemente pelo tato e aparência visual do solo. A precisão é baixa, principalmente para agricultores sem o devido treinamento. De qualquer forma, a amostra de solo deve ser coletada a 50% da profundidade efetiva das raízes, em pelo menos três pontos representativos da área, e não na camada superficial do solo. Por expressar a força com que a água encontra-se retida no solo, a tensão de água pode ser utilizada para determinar o momento ótimo de se irrigar. A lâmina de água a ser aplicada por irrigação pode ser estimada por tentativa com base em observações de campo ou, de maneira teórica, por meio da curva de retenção de água do solo. As irrigações da batateira devem ser realizadas quando a tensão, avaliada a 50% da profundidade efetiva das raízes, atingir de 25 a 40 kPa durante os estádios inicial, vegetativo e de senescência, e de 15 a 25 kPa durante os estádios de estolonização/tuberização e de formação da produção, sendo o menor valor para solos detextura grossa. O fator de reposição de água ao solo (f) varia de 0,30 a 0,50, sendo o menor para os estádios mais sensíveis, o que significa deixar a planta consumir de 30 a 50% da água disponível do solo.
A tolerância ao estresse hídrico pode variar entre cultivares; todavia, não se dispõe de informações seguras sobre tensões ótimas para diferentes cultivares. Sabe-se, por exemplo, que a cultivar Ãgata é mais sensível ao estresse hídrico que a Jaette-Bintje, e que a Monalisa apresenta sensibilidade intermediária.
O tensiômetro é um dos sensores mais utilizados, em todo o mundo, para monitorar a tensão em campos de batata. Também podem ser utilizados para a determinação indireta da tensão sensores capacitivos ou de resistência elétrica. O sensor IrrigasÃ’, desenvolvido pela Embrapa Hortaliças, apresenta custo reduzido e baixa manutenção, é de fácil utilização e está disponível para as tensões de 10, 25 e 45 kPa. Os sensores devem ser instalados na linha de plantio entre 10 e 15 cm da planta.


Seção: Produtor


Na 11ª edição da revista Batata Show (abril/ 2005), seção Produtor ABBA, página 17, o ano de fundação da Agrícola Wehrmann é 1974, e não 1674, como foi publicado na revista.

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