Exportar, exportar, exportar…

A cada dia que passa esta “idéia” se torna mais forte. Basta ler o caderno de economia dos jornais, revistas, sites de Internet ou assistir televisão. Gostaria de convidá-lo a ler este texto e refletir sobre alguns itens relacionados a produção agrícola mundial.



1. Capacidade de produção.
A maioria dos países já chegaram ao seu limite de exploração, ou seja, já não possuem mais áreas disponíveis ou tecnologias capazes de aumentar a produtividade. Não é por acaso que holandeses estão se deslocando à França para plantar batatas ou produtores americanos estão adquirindo extensas áreas na Bahia para produzir soja. O Brasil possui o maior e melhor potencial do mundo em condições de aumentar a produção agrícola.


2. Diversidade.
Além das restrições acima citadas (*área e tecnologia) a maioria dos países possuem restrições climáticas e humanas para esta atividade primaria O Brasil pode produzir 365 dias/ano com quantidade e qualidade: cereais, frutas, hortaliças, pecuárias, plantas medicinais,etc.


Então se temos o melhor potencial do mundo e podemos produzir 365 dias/ano a equação matemática que indica o saldo da balança comercial agrícola deveria ser: saldo = exportação e não: saldo = exportação – importação. Concordo em exportar soja, café, açúcar, álcool, madeira, frutas, suco de laranja e muitos outros produtos agrícolas, mas não posso concordar em importar batata, arroz, tomate, feijão, alface, milho, trigo, algodão, cebola, alho e muitos outros produtos agrícolas. Não podemos continuar aceitando as imposições dos países ricos, das grandes redes de varejo, indústria, fast food, o corporativismo, a corrupção, a incompetência, a péssima distribuição de renda na cadeia à população, ausência de legislações, o papel de moeda-detroca… Não precisamos importar nada de produtos agrícolas para termos a mesa mais “farta” e “saudável” do mundo e mais justiça social. Basta um simples gesto…

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