resultados preliminares de levantamento e caracterização de isolados nacionais
A sarna da batata é uma importante doença que causa grandes prejuízos a essa cultura. É caracterizada por lesões superficiais, corticosas, reticuladas, lisas ou profundas, que reduzem consideravelmente a comercialização dos tubérculos (Figura 1). Em 2006, o Laboratório de Bacteriologia Vegetal (LBV) do Centro Experimental Central do Instituto Bio-lógico, em parceria com a ABBA -Associação Brasileira da Batata iniciou estudos de levantamento da ocorrência da sarna da batata no país, causada por Streptomyces para posterior caracterização e identificação das linhagens. Em 2007, foi aprovado pela FAPESP o projeto de Auxílio à Pesquisa intitulado “Sarna comum da batata: caracterização bioquímica e molecular de Streptomyces spp. isolados no Estado de São Paulo e regiões produtoras do Brasil” (Processo nº 07/52530- 2), com o objetivo de preservação e manutenção da Coleção de Culturas de linhagens representativas da diversidade de Streptomyces spp., de diferentes regiões produtoras de batata no Estado de São Paulo e país, além da a caracterização morfológica, bioquímica e molecular dessas linhagens. Após o isolamento, procedeu-se a confirmação da identidade dos isolados como sendo do gênero Streptomyces. Por análise morfológica das colônias em meio Agar-Ãgua, avaliando-se a presença de estruturas típicas como a presença de cadeia de esporos, micélio, esporóforos. Os isolados obtidos até o momento mostraram heterogeneidade com relação à micromorfologia de hifas, aspecto e coloração das colônias, bem como da produção de pigmentos (melanina) (Figuras 2 e 3). Até o momento foram analisados cerca de 70 isolados oriundos dos Estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, os quais estão depositados na Coleção de Culturas de Fitobactérias do Instituto Biológico (IBSBF), por meio de técnicas de ultracongelamento (-80ºC) e liofilização. Para efeitos comparativos, no estabelecimento da Coleção de Culturas de Streptomyces spp. Foram incorporadas 14 linhagens de outras coleções internacionais, representativas de espécies de Streptomyces associadas à sarna da batata. Os dados das linhagens preservadas, incluindo a data de isolamento, procedência, hospedeiro e meio de cultivo apropriado, estão sendo informatizados a fim de garantir o acesso aos dados pelo grupo de pesquisa do projeto e posteriormente, serão disponibilizados para a comunidade científica por meio de um catálogo de linhagens. A avaliação da patogenicidade desses isolados está sendo realizada por meio de testes moleculares, pela verificação da presença do gene nec1, que codifica a proteína necrogênica associada à virulência (Figura 4). Cerca de 62% das linhagens apresentaram resultados positivos para a presença desse gene, entretanto, devido à ausência do gene nec1 nas demais, padronizou-se uma metodologia que é utilizada nos testes de patogenicidade. Esta metodologia está baseada na inoculação de minitubérculos (fornecidos gentilmente pela Cooperativa Agrícola de Capão Bonito) com linhagens de Streptomyces previamente cultivadas em meio OMB (Oatmeal Broth) e possibilita a observação dos sintomas em menor tempo e com maior número de lesões características (Figura 5). Análises de PCR-RFLP da região espaçadora 16S-23S DNAr indicam, além de S. scabiei, a provável ocorrência de outras espécies como S. caviscabiei e S. turgidiscabiei. O número significativo de linhagens de Streptomyces com ausência do gene nec1 reforça a hipótese da possibilidade de ocorrência de linhagens que possam pertencer a espécies como S. luridiscabiei, S. niveiscabiei e S. puniciscabiei. Ainda, algumas linhagens apresentaram perfis genéticas totalmente diferentes das espécies Tipo descritas, podendo tratar-se de espécies ainda não caracterizadas e/ou descritas. O sequenciamento dos isolados foi iniciado, bem como a análise das sequências obtidas para a comparação com as espécies “Tipo” de Streptomyces visando à confirmação da identidade dessas linhagens.
Denise Salomão
Aluna de Mestrado do Instituto Biológico
Daniele B.A. Corrêa
Aluna de Iniciação Científica/FAPESP
Instituto Biológico, Lab. Bacteriologia Vegetal, CEIB, Campinas (SP)
suzete@biologico.sp.gov.br
Fotos: Divulgação
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