Marcelo Marques Ribeiro Engº Agroº Minas Safra Ltda Fone/ Fax: 34-3662-6844 msafra@terra.com.br
Localizado no centro-oeste do estado de Minas Gerais, a região do Alto Paranaíba ocupa uma posição de destaque na cadeia brasileira da batata.
Araxá, São Gotardo, Ibiá, Serra do Salitre, Tapira, Perdizes, Santa Juliana e mais recentemente Sacramento, são os municípios com áreas de produção de maior expressão.
Caracterizada por altitudes médias que variam de 800 a 1350 metros, a região permite o plantio da batata durante todo ano. O período de maior precipitação pluviométrica, o chamado período das águas, é bem definido na região e se inicia na segunda quinzena de outubro e principio de novembro estendendo-se até o mês de março, mês a partir do qual as chuvas começam a apresentar periodicidade e distribuição irregular.
Treinamento de produtores da região sobre tecnologia de aplicação de defensivos
Os últimos levantamentos demonstram que o período das águas responde por 74% da batata consumo plantada no ano, com destaque para os meses de novembro e dezembro. O plantio nesses meses é maior por duas razões, uma por segurança, visto que as chuvas nesse período são mais regulares e alguns municípios com grandes áreas como Araxá, Tapira e Sacramento predominam o plantio sem irrigação, e a outra razão esta na expectativa de mercado futuro dos produtores, que plantam nesses meses buscando os preços atrativos que os últimos anos vem apresentando nas proximidades da semana santa.
A variedade monalisa até o ano passado era responsável pela maior porcentagem de plantio. Segundo levanta-mentos realizados, esta correspondia a 67% da área plantada, seguida pela bintje com 18% e as demais variedades com 15%, destaque para ágata e com menor representatividade, vivaldi, caesar, cúpido e asterix. O cenário deve mudar para safra 2002/2003 a julgar pela semente que esta sendo produzida na região e pela intenção de plantio dos produtores, onde a variedade ágata deve passar a ser a variedade mais plantada, apesar do período relativamente curto em que esta vem sendo cultivada na região, e ainda, portanto sem a confirmação de seu bom desempenho, principalmente nas áreas de sequeiro onde é comum a presença de veranicos e também diante das altas pressões de doenças fúngicas que ocorrem em todo Alto Paranaíba.
Marcelo M. Ribeiro – Engº. Agrônomo
Incômodo não só na batata mais também em outras culturas as pragas merecem especial atenção. Destaque para a minadora, trips e a traça, principalmente no período de inverno, onde o clima da região se apresenta bastante seco e com temperaturas médias relativamente altas para o período. No verão a pressão de pragas também é alta, segundo especialistas isto se deve as características do clima na região do cerrado no período de inverno, que não permite a baixa natural que ocorre na população de pragas, comum nas regiões com precipitações mais elevadas e temperaturas mais baixas.
No verão os produtores procuram realizar seus plantios em áreas com altitudes superiores a 1000 metros. A inversão térmica nessas áreas é bastante acentuada, onde temos temperaturas diurnas altas e noturnas apresentando quedas significativas, ocasionando assim um gasto elevado em defensivos agrícolas visando o controle da requeima e da canela preta, principalmente nos anos de verões mais chuvosos.
Não diferente de outras regiões tradicionais no plantio de batata no Brasil, as áreas de arrendamento começam a se tornar cada vez mais escassas, e com isso os preços também cada vez mais altos, assustando a alguns produtores que há poucos anos atrás ainda conseguiam arrendar suas áreas tendo como custo apenas a melhora da terra.
Valdomiro Fujikava – sócio do Grupo Nascente
Em síntese o Alto Paranaíba tem suas particularidades e problemas, comuns nas regiões onde uma cultura se instala em grande escala, no entanto as produtividades médias e a qualidade dos tubérculos colhidos, têm feito da região uma referência na bataticultura nacional.
Eventos Nacionais Simpósio Brasileiro sobre Desenvolvimento de Novos Produtos AlimentíciosData: 08 e 09/05/2006Local: ITAL – Instituto de Tecnologia deAlimentos – Campinas-SPInformações: www.ital.sp.gov.br XXV Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas DaninhasData: 29/05 a 01/06/2006Local: Centro...
Dra. Daiana Bampi (Pesquisadora Fapesp) Pedro Hayashi (Soleil Papa, Tecnologia) O Tomato chlorosis virus (ToCV), é um vírus transmitido por mosca branca pertencente ao gênero Crinivirus. Esse vírus foi constatado e isolado pela primeira...
Albanez Souza de Sá(49)3277-0283 / (49)9983-8484 No tumultuado movimento de 1964 meu pai estava escutando rádio para se atualizar das notícias vindas de Brasília, quando brincando fui imitar como se fazia para bater o...
ASPIPP divulga charge para discutir a importância dos incentivos para irrigação como solução a falta de comida Em um contexto mundial de escassez de alimentos e manifestações de povos famintos, é importante levantar a...