Os agricultores da cadeia produtiva da batata estão preocupados com a forma errada como os meios de comunicação, principalmente os de circulação nacional, mencionam a batata em matérias relacionadas a saúde. A queixa tem fundamento, pois jornais e revistas com credibilidade influenciam na opinião do leitor e também na decisão de compra. E falar mal da batata significa diminuição de consumo e, como consequência, causa sérios prejuízos aos produtores e comerciantes do produto. O que acontece na maioria das vezes é que, por falta de conhecimento, o jornalista tende a destacar a batata como alimento calórico e causador de males à saúde. O principal problema em relação à essas informações erradas ou equivocadas é que há falta de esclarecimentos sobre os benefícios da batata como fonte de alimento. Porém, vale lembrar que veículos voltados para nutrição e saúde costumam informar os valores nutricionais da batata e sua versatilidade culinária. Matérias com o foco em dieta alimentar destacam que a batata por si só não tem calorias e o que a torna calórica é o modo como é preparada. Alertam para não consumir o alimento frito, pois absorvem muita gordura, mas sim cozido ou preparado de uma outra maneira, porém, sem molhos elaborados com ingredientes gordurosos. Como resultado das contradições ou equívocos da imprensa, a Batata Show tem recebido manifestações de seus leitores. A seguir algumas opiniões sobre as matérias publicadas que trataram o tubérculo como verdadeiro vilão da saúde humana.
É um erro de reportagem, é inadmissível se comparar a batata frita com o fumo ou álcool. Tem que evidenciar que o vilão da história é a gordura trans e não a batata. Por que não colocaram a foto de um sorvete, biscoitos, margarinas, produtos que realmente tem gordura trans na sua composição.
Na própria matéria, a batata frita é o produto menos calórico, dentre os listados.
Pobre bataticultor que terá que aguentar mais uma retração de consumo. Uma mensagem mais responsável deveria ter mais cuidado em deixar claro que a fritura, seja da batata frita, do pastel, do bolinho caseiro, é que é prejudicial à saúde.
Será que quem fez a capa se deu ao trabalho de olhar a reportagem? Não tem a menor justificativa colocar em destaque a batata frita quando a própria reportagem cita quatro alimentos contendo maior teor de gordura trans, tendo a margarina 16 vezes mais gordura trans. Bastam 50g de biscoito para ultrapassar o consumo máximo permitido por dia.
Acho que a revista errou e errou feio na ilustração da capa e da matéria. Se você ler toda a matéria verá que a batata frita é o alimento que apresenta o menor nível de gordura trans daqueles apresentados. Margarina, biscoitos, salsicha etc, apresentam níveis muito mais elevados.
O vilão não é o óleo da fritura? E por que não o biscoito recheado que, conforme a matéria cita, tem 15 vezes a mais a quantidade de gordura trans em comparação à batata frita?
O que faz mal é a gordura trans e não a batata.
A mídia coloca matéria que, com a finalidade de chamar a atenção, acabam por prejudicar grupos, como no caso os produtores de batata, que para ela é secundário. Dá pouco Ibope! A chamada de capa, bombástica como deveria ser, é infeliz. Por que a batata e não o pastel, por exemplo, que também é frito?
Estamos no Ano Internacional da Batata, temos que informar que se trata do quarto alimento mais consumido no mundo. É a base da alimentação de muitos povos.
Temos que informar todas as qualidades nutracêuticas da batata, esclarecer a todos que a batata não tem gordura trans e sim o óleo que é usado para a fritura.
Devemos mostrar as várias maneiras saudáveis de consumo e ressaltar todos os benefícios que este alimento proporciona.
Revoltante. Como se a batata em si fosse um problema. E por que não deram destaque à margarina, que informa ter 40 vezes mais gordura trans que a batata frita em 100g?
De vez em quando a mídia divulga: “Batata engorda”… “Batata está contaminada por agrotóxico”…No dia seguinte… na semana seguinte… o consumo cai vertiginosamente e muitos produtores vão à falência.
A impunidade e a assessoria jurídica de meios de comunicação “fortes” impedem que a justiça seja feita quando a ignorância de alguns profissionais causam imensos prejuízos às cadeias produtivas.
Alguns profissionais da mídia solicitam informações sobre a batata e simplesmente publicam o contrário, ou seja, opiniões próprias baseadas na falta de conhecimento.
Por que muitas revistas quando fazem referência a carboidratos não ofendem as bolachas, o macarrão, o pão, os salgadinhos a base de milho… e crucificam a batata? Porque eles patrocinam…
Vários meios de comunicação usaram páginas inteiras para divulgar que a batata causava câncer. Quando a verdade veio a tona, ou seja, que era um equívoco tal informação, os mesmos meios de comunicação usaram apenas o “rodapé” para divulgar a realidade. Muitas pessoas deixaram de consumir batata por causa disso e pouquíssimas voltaram a consumir.
Em 2008, ocorreu um aumento expressivo nos preços dos principais alimentos no mundo. Na China, Índia e em muitos países populosos a batata foi a primeira alternativa para alimentar a população. A mídia divulgou a verdade!
A mídia deveria aprender que a batata é um alimento imprescindível à humanidade há 8.000 anos. A batata é Acessível, Saborosa, Saudável, Universal e Versátil.
É injusto vender mais revistas e jornais noticiando a desgraça alheia ou criando inverdades!
Os quatro alimentos mais consumidos no mundo são: arroz, trigo, milho e batata. TODOS CARBOIDRATOS! Será que a mídia tem alguma alternativa para substituir a base da alimentação da humanidade?
Dona Batata é um empreendimento bemsucedido de dois amigos empresários, Cássio Bovo e Márcio Pedrico, que iniciaram suas atividades em Sorocaba, interior de São Paulo. A idéia inicial era um delivery de...
Carlos A. Lopes (Pesquisador, Ph.D. em Fitopatologia Embrapa Hortaliças, C.Postal 218, CEP 70359-970 Brasília, DF) HistóricoEm outubro de 2 000, a Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA) confirmou a presença do fungo (Synchytrium...
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