Sobre a juta e malva brasileiras – Com sacaria de juta todos ganham

Companhia Têxtil de Castanhal – (11) 2121-4922
vendas@castanhal.com.br / www.castanhal.com.br



A Companhia Têxtil de Castanhal está sempre presente nos acontecimentos ligados à bataticultura, não só fornecendo sacaria de juta 100% ecológica, como também colaborando nos eventos onde a batata é fonte de discussão.


Gostaríamos, nos dirigindo diretamente aos produtores, de comentar que diante das exigências cada vez maiores de qualidade e segurança das embalagens e consequentemente do produto ensacado, estamos sempre procurando aperfeiçoar nossos produtos aplicando o que de melhor existe em máquinas e equipamentos industriais, para poder continuar merecendo sua prestigiosa preferência. Após a aquisição e instalação de grande número de máquinas no período 2004/2005 estamos agora totalmente equipados para atender a todos com segurança, eficiência e qualidade, a qualquer tempo ou quantidade.


Ressaltamos que apesar dos altos custos de modernização e tecnologia aplicada, procuramos manter os preços da sacaria, dentro do possível, num patamar que não afete o produtor de batata, dentro, contudo, da normalidade de uma safra. Dessa forma, aliamos, segurança, qualidade e preço para que possamos continuar a merecer a sua irrestrita colaboração.


A Castanhal se orgulha em poder aos longos dos anos e das crises que porventura afetam todos os setores ultrapassar todos os obstáculos e continuar a fornecer um produto cada vez melhor. A batata e a sacaria de juta andam lado a lado, pois se fundem formando um conjunto estrutural onde a qualidade da batata se alia à natureza da embalagem. Esta, por ser feita de uma fibra natural, ajuda a conservar melhor o produto até seu destino final. Por ter uma estrutura de tela bem regular e coloração clara melhora a aparência da batata, permite uma maior proteção de sua pele e absorve a umidade, agregando valor ao produto.


Quando uma empresa se instala em determinada comunidade está criando uma série de relações, não apenas com o mercado a que se destinam seus produtos e serviços ou com os empregados envolvidos na produção. Empresas criam relações com fornecedores, com os vizinhos, com os consumidores, com os governos, e com setores diversos da sociedade, especialmente num país que tem tantos e reconhecidos problemas de exclusão social. As ações ligadas a educação, saúde, integração social, esportes e cultura revelam como a cidadania empresarial exercida na sociedade começa no dever cumprido em casa. A Castanhal tem sido uma grande construtora de relações ao longo dos seus 39 anos, e entendeu desde cedo que faz parte da vida das comunidades em que está presente, fato este que pode também ser percebido através da grande contribuição para a região.


Embora não muito representativas no cenário agrícola como um todo, as fibras de juta e malva são de grande relevância para a região Amazônica, particularmente para os Estados do Amazonas e Pará. Culturas que demandam grande mão-de-obra, contribuem muito para a região, principalmente para fixação do homem no interior. Dessa atividade dependem, só na Amazônia, cerca de 20 mil famílias.


A juta e malva na região Amazônica são cultivadas em pequena escala, em áreas que variam de 01 a 04 hectares, e o nível da tecnologia corresponde ao de uma exploração familiar. Os sistemas de produção difundidos entre os juticultores através dos órgãos de assistência técnica atuantes na região visam melhorar a qualidade do trabalho e a produtividade do produtor.


A cidade de Castanhal está a 70 km de Belém do Pará. Desta forma há em uma das regiões menos favorecidas do país agregação de valor em função da fabricação de sacaria de juta: um produto 100% biodegradável, fabricado de forma limpa a partir de uma fibra perfeitamente integrada ao bioma amazônico.


A malva (Urena Lobata) é uma erva sublenhosa nativa da amazônia e representa atualmente mais de 90% da safra brasileira, sendo portanto a juta (Corchorus Capsularis) minoria, e são utilizadas conjunta e indistintamente no processo industrial. Ambas são extensamente plantadas nas calhas dos rios da região durante a baixa, aproveitando o humus ali depositado, para que quando da época da cheia em função das chuvas e do degelo anual nos Andes a planta possa ser afogada no próprio local, facilitando a retirada da fibra de seu caule. Desta forma a cultura da juta/malva não utiliza queimadas, defensivos nem fertilizantes, tendo um ciclo totalmente natural, assim como no seu processo de industrialização.


A Castanhal renova anualmente sua Licença Ambiental junto à Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente, e a disponibiliza para vários de seus clientes que trabalham com certificação.
Na fabricação de nossas embalagens em geral, entre elas o saco de batata, a preocupação ecológica é também com o intuito de não transferir ao produto ensacado ou ao meio ambiente substancias nocivas ou prejudiciais à saúde. O problema ambiental decorrente do uso indiscriminado de produtos de polipropileno tem levado países a tentar soluções alternativas ou concomitantes para resolver a destinação final desses petroquímicos.


De forma contrastante com as matérias plásticas – e em alguns aspectos até com o extrativismo – as fibras amazônicas constituem um recurso renovável e auto-sustentável, promovendo uma inter-relação entre as questões ambiental e social. Pelo acima exposto podemos concluir que nos tempos atuais a embalagem de juta é fundamental para o Brasil, e mais ainda se olharmos para o nosso futuro.

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